Meu altar é feito daquilo que sinto: conchas do mar nordestino, Nossa Senhora Aparecida, fitas do Senhor do Bonfim e meus discos de Maria Bethânia.
Iemanjá, Iansã, Xangô e o vento minuano. Uma foto de Elis.
Avenida Paulista, Ponte do Guaíba e a prosa de Graciliano. Ser-tão Guimarães e Ana Terra. Incenso de sete pimentas africanas.
Banho de alfazema, a bandeira do Rio Grande. O pampa na garupa em qualquer lugar que eu ande. Leminski.
A fé que me acompanha sem eu saber. Um verso de Torquato: um dia desses eu me caso com você.
Feminino.
Mulher.
A Lua.
VERMELHO.
Samba de roda. Uma roda de chimarrão.
Meu coração.
(Meggie - ou as letras que doem como uma catástrofe)
Um comentário:
Saravah!
Amém!
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