o espelh o que mais reflito que é problema grande o grande problema é que reflito mais que o espelh o
ou não
Vixuz Fitzgerald
segunda-feira, 29 de março de 2010
Colocando um samba canção, sentei em minha escrivaninha em frente à janela situada no primeiro andar de uma república na rua Araraquara e mais uma vez curvo-me ante o computador ou a minha realidade. Apoio meu cotovelo sobre o livro que nunca lerei, coço a barba crescida, olho, com esse olhar prostrado e apático. E não penso, continuei a coçar o chumaço de pelos expelidos da pele rasgada em apelos. Puxo a gaveta, encaro uma fotografia sorridente, alguns papéis com tartarugas e outros animais estampados, uma caixa e um isqueiro - Seguro nos lábios secos e de canto branco um cigarro, como se já fora automático esse movimento. A música termina e na sequência escuto o Bandoneón do mestre Piazzolla, ainda não consegui acende-lo (o cigarro, claro). Espero para ver se reconheço a canção e, balançando a cabeça com quem concordasse, afirmo que conheço. Agora já são os dois cotovelos que sustentam-me sobre a mesa esta quase insuportável o peso das horas acumuladas minuto a minuto. Calado, óbvio, escuto nota por nota deste tango. Faísco e ele falha, tento novamente e não funciona, porfio,vejo a chama e trago.
Hoje, data cujo remete-se ao dia do meu nascimento, eu prometi a mim mesmo que escreveria um texto sobre a minha vida após ter já vivo aproximadamente a metade dela. Pensei em começar pelo começo (valendo-me de todo pleonasmo possível), pelas alegrias, pelas mágoas, as potenciais conquistas ou fracassos, não consegui. As únicas medíocres reflexões que abstraio está entre a descrença no ser humano enquanto ser construidor do que vemos hoje e se prospecta para um incerto futuro o contraditório prazer que a ciência proporciona a mim. O conhecimento se faz poder e angustiante, é prazer no desprazer. Saber que erigi também corrói e fomenta descredibilidade no homem. Talvez seja feliz que da sua vida fez algo simples, baldado, humano! - imprescindivelmente humano, demasiadamente humano tanto que se faz bicho. Humanistas, humanitários... não passam de humoristas, e de baixa qualidade, entojados dessa civilização perversa, cheios das boas intenções. Não veem que lá no longe o outro aquele, simplório, guimaraisticamente falando, antes de tudo um forte. Filósofos? Sociólogos? Idiótologos? - Azedo, continua fumar, cismo - deve haver algo que não me corroa, olho para os lados, rumino ideias, mas nada. cabe a mim saber fazer da da música, em suma, a poesia, meu cateter seguir. Agora você pode desconsiderar tudo isso que eu disse que não tem a menor importância.__ [uma reflexão sem muita preocução com metrica e entendimento, futuramente posso rever esse texto, está apenas como marco pelo dia. Vixuz]
sábado, 27 de março de 2010
B a i l a n d o s o b r e o á r i d o s o l o d a m e n t e. N o n a d a, s o l i d o b r i n c o n a s v e r e d a s d o e u - g u i m a r ã e s.
vixuz
quinta-feira, 25 de março de 2010
Estiagem poética cri-cri, cri-cri cri-crise!
terça-feira, 16 de março de 2010
POR AQUI PASSOU UM TEOREMA ELE NÃO COMEÇOU NEM TERMINARÁ NESSA PÁGINA POR SER POEMA
domingo, 14 de março de 2010
ESPELHO, ESPELHO MEU NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ DIGA SEI QUE ESSE NÃO SOU EU
Nessa manhã de sol Tive a plena certeza da existência de Deus Mas no passar das núvens deixaram uma indagação: Deus criou o homem ou o homem criou Deus? [A sua imagem e semelhança, claro!]
Matem o Vixuz libertador libertino estrangulem joguem ele no lixo assim que puder deem fim ao vício com calma e muita dor torturem-no é a única maneira desse filho da puta nos devolver o pudor